segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Congressos na área de comunicação em 2011

O Intercom está com todas as datas e locais acertados para 2011. Quem também tem data para o Congresso Nacional é a Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas, a Abrapcorp. Vamos colocando no calendário:


Maio
- V Congresso Abrapcorp - Sem tema divulgado
Data: 05 a 07 de maio de 2011 - Faculdade Cásper Líbero - São Paulo - SP
- Intercom Sudeste: Tema : Pesquisa Empírica
Data : 12 a 14 de maio de 2011 - FECAP - São Paulo - SP

- Intercom Sul: Tema : Pesquisa Empírica
Data : 26 a 28 de maio de 2011 - UEL  - Londrina - PR


Junho
- Intercom Norte: Ainda sem tema divulgado
Data: 1 a 3 de junho de 2011 - FAA - Boa Vista - RR
- Intercom Centro-Oeste: Tema : Pesquisa Empírica
Data : 8 a 10 de junho de 2011 - UFMT  - Cuiabá - MT

- Intercom Nordeste: Ainda sem tema divulgado
Data: 15 a 17 de junho de 2011 - CESMAC - Maceió - AL

Setembro
- Intercom Nacional
Data: 2 a 6 de setembro de 2011 - UNICAP - Recife - PE
 

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Agatha Christie começa a ser publicada em versão em quadrinhos no Brasil

A L&PM Editores lançou em agosto no Brasil a primeira versão das histórias da escritora de romances policiais Agatha Christie em quadrinhos, ou graphic novel, como se tem chamado os quadrinhos ultimamente. O primeiro título publicado traz histórias de dois livros da inglesa: "Assassinato no Expresso Oriente" e "Morte no Nilo". A edição tem 104 páginas e custa R$ 42.00. Segundo o site Omelete, o próximo lançamento trará "Morte na Mesopotâmia" e "O Caso dos Dez Negrinhos", mas não encontrei confirmação desta informação no site da L&PM Editores.

As graphic novels com as histórias da Dama do Crime começaram a ser publicadas na França em 1995. Eles são desenhados por artistas franceses e a adaptação das histórias fica a cargo do escritor e roteirista François Rivière. A tradução para português é feita por Alexandre Boide, editor de quadrinhos de gêneros alternativo e erótico da editora Conrad. Alexandre já trabalhou com a adaptação da obra de Franz Kafka para quadrinhos.

Agatha Christie tem uma longa lista de livros considerados clássicos do universo policial. De todos os seus personagens, a simpática e extremamente compreendora da natureza humana Miss Marple e o requintado detetive belga Hercule Poirot são os mais famosos. Poirot é o protagonista das duas histórias deste primeiro título.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Random House ganha na Justiça direito de e-books

A era dos e-books trouxe muitas inovação e, como em todo surgimento de novas tecnologias, problemas legais. A legislação não é clara sobre quem tem o direito de venda de livros pré-era digital. Alguns autores entenderam que o direito era deles para vender a quem quisessem. As editoras donas do direito de vendas em papel partiram para a briga. O caso mais conturbado acabou de terminar, e as editoras ganharam de lavada a primeira batalha.

O agente literário Andrew Wylie, da Odyssey Editions, tinha anunciado em julho deste ano ter o direito de venda online de 20 livros cujos direitos em papel pertenciam a outras editoras norte-americanas. A Random House sozinha era dona de 13 deles. A editora entrou na Justiça que deu razão a ela. A Odyssey agora só possui sete autores em catálogo, entre eles Jorge Luís Borges.

E agora as editoras correm para atualizar os contratos com os autores e incluir o direito de vendas dos e-books, considerado novo filão que salvará o mercado. Enquando um leitor digital custar 800 reais, acho que o brasileiro não vai entrar nessa onda.

domingo, 15 de agosto de 2010

Revista Communicare faz chamada de trabalhos

A Revista Communicare, da Faculdade Cásper Líbero, recebe trabalhos até o dia 05 de outubro para a sua próxima edição. O material enviado por de ser artigo, resenha, levantamentos bibliográficos ou informações gerais, desde que sejam inéditos e possuam entre 20 mil a 35 mil caracteres, incluindo espaços.

O tema principal é Meios de Comunicação e a Realidade socioeconômica e política brasileira, a propósito da sucessão presidencial em 2010, mas outros artigos relacionados às linhas de pesquisa da Faculdade também são aceitos. Os artigos devem ser escritos obedecendo a nova reforma ortográfica e enviados por email para communicare@casperlibero.edu.br ou cip@casperlibero.edu.br com a identificação do autor – local onde leciona, maior titulação e instituição pela qual obteve o título.

Como estrutura, as normas de publicação pedem Título, Resumo (em 600 caracteres no máximo e com versões em Inglês e Espanhol), Palavras-Chave; Corpo do Texto e Referências Bibliográficas. Mais informações: http://www.casperlibero.edu.br/noticias/index.php/normas-de-publicacao,n=1670.html

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O que sofrem as bibliotecas

Eu não concebo uma pessoa rasgar, picotar ou destruir um livro, mas hoje, conversando com a equipe da biblioteca da Universidade Nova de Lisboa, me choquei com as pessoas.

Primeiro que, de 1994 a 2010, mas de mil (sim, mil) livros da biblioteca de uma universidade pública desapareceram. Os alunos levaram como empréstimos e jamais apareceram de volta. Neste ano, uma senhora graduada há 11 anos apareceu com um livro que ela achou na casa dela ao fazer uma mudança. Essa pelo menos devolveu, mas quantas pessoas não precisaram deste livro, minha senhora? Como órgão público, a biblioteca não tem verba para reposição de tudo que faltou. E pior que de vez em quando nós mesmo encontramos livros com carimbos de biblioteca nos sebos e não dizemos nada. Cúmplices...

Além disso, há os pobres livros vandalizados. Nesta semana por exemplo, pegaram um livro sobre a colonização do Brasil, com formato diferente e páginas costuradas, e arrancaram algumas páginas. Como a costura era forte, as páginas que ficaram estavam rasgadas e amassadas. A biblioteca teve que pedir um volume emprestado a outra biblioteca e tirar cópias coloridas dessas páginas para fazer um "reparo" na obra.

Livro em biblioteca é um dos bens mais democráticos. Está ali sem cobrar, disponível. Pronto para ser consultado, lido, emprestado. Vamos ter cuidado com o próximo leitor.

sábado, 17 de julho de 2010

Penguin Classics se une à Companhia das Letras com missão de lançar os clássicos mais baratos do Brasil

Excelente notícia para quem adora clássicos e anda estourando o cartão com a compra de livros. O selo Penguin Classics acaba de fechar parceria com a Companhia das Letras prometendo os "clássicos mais baratos do Brasil".

Quem gosta de ler em inglês com certeza já teve nas mãos um exemplar da Penguin com capa mole e papel com qualidade baixa, mas não que lhe afete a leitura. A editora é justamente uma dessas especialistas em fórmulas para os livros ficarem baratos. E algumas edições são acompanhadas por prefácios e notas de editor que valem muito a pena. É esse conteúdo editorial que foi o principal no acordo entre as editoras, a Companhia das Letras agora tem acesso a tudo.

Serão 48 títulos em dois anos, 16 de clássicos da língua portuguesa. E a Penguin está analisando obras de Euclides da Cunha e Jorge Amado para lançar no seu catálogo internacional. A matéria saiu publicada no Estadão

domingo, 11 de julho de 2010

Os Íntimos - Inês Pedrosa

Segundo a amiga e escritora Patrícia Reis, Inês Pedrosa é uma mulher que sempre anda carregando na bolsa um livro (como uma arma contra o mundo que a espera) e um bloco de anotações ("Porque sempre pode me aparecer um romance"). Foi munida deste bloco que Inês passou passou meses perseguindo seus amigos homens. Entre almoços e encontros recolhia frases e filosofias. No lançamento do livro no Porto, entre a platéia se encontrava um dos "matéria-prima" para seu romance "On Íntimos", marotamente denunciado pela escritora.

Com esses pedaços de gente, ela construiu cinco personagens masculinos que habitam o universo de Lisboa. Uma Lisboa urbana, mundana e cotidiana. Retratada em comunhão com seu tempo de chuvas torrenciais, vento forte e calor sufocante. Os cinco amigos se encontram para jantar uma vez por mês. Acompanham o jogo de futebol, bebem, flertam com a garçonete. Afonso é oncologista marcado pela tragédia , com pose de galã, relacionamentos confusos e profundos e o principal narrador daquela noite. Guilherme, Filipe, Augusto e Pedro são seus amigos mais próximos e nem por isso mais conhecedores de sua vida. Mas são íntimos. O bastante para rirem uns dos outros, para se confidenciarem e se arrependerem, para não se magoarem se o outro não lhe escutou falar.

A escrita de Inês Pedrosa não deixa que seus "machos" caiam no estereótipo. Os capítulos são construídos de forma que a posição de narrador circula pelos personagens e eles descontróem-se uns aos outros para o leitor revelando as camadas de cada história. Da mesma forma que os amigos reais conhecem as verdades nas nossas mentiras e as mentiras por trás de cada frase. As mulheres aparecem como personagens destas histórias. Povoam tanto o universo masculino como eles povoam o delas.

E revelam-se para o leitor. O que nunca conseguiu amar, o que acaba de descobrir o amor e não sabe o que fazer dele. Sua relação com a paternidade e o amor incondicional e sempre desprezado em prol dos amores maternos. As paixões e as conquistas. Os íntimos são filhos de uma geração que viveu a ditadura e acompanhou a chegada da democracia, que viu aparecer a necessidade do preservativo nos relacionamentos, que hoje alcançou a meia-idade e passa mais tempo a reviver o que se passou do que o presente.

Inês se aventura pela primeira vez nas amizades e relacionamentos de um ponto de vista eminentemente masculino. Em "Nas Tuas Mãos" havia trazido três protagonistas femininas, também dividindo com Lisboa suas vidas.Este também é um livro fincado nas cidades, sai de Lisboa, passa pelo Porto e retorna. Mais uma vez, a autora tem uma escrita clara, sem floreios e carregada de sentimentos. No fim, não há dúvidas, ficamos do lado dos homens.

"Os Íntimos" será lançado pela editora Alfaguara no Brasil em Novembro.
Em Portugal, é editado pela Dom Quixote, tem 272 páginas e custa em média 15 euros.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Saindo de literatura para o jornalismo : Encontro Nacional de Pesquisa

Do site da SBPJor: http://www.sbpjor.org.br/sbpjor/?p=10098

Chamada para encontro nacional


Os pesquisadores interessados em participar do 8o. Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo podem enviar seus papers entre os dias 01 de junho e 15 de julho de 2010. Não é necessário pagar a inscrição para submeter os trabalhos para avaliação. O evento acontece em São Luis do Maranhão, entre os dias 08 e 10 de novembro.
Os trabalhos serão avaliados sob os seguintes critérios gerais: pertinência ao campo da pesquisa em jornalismo, relevância científica, explicitação do problema ou objetivo, adequação e atualização da bibliografia, qualidade da reflexão teórica, explicitação e consistência da metodologia (quando pertinente), domínio da linguagem científica, adequação do título e das palavras-chave ao objeto de estudo.

Mais informações no site acima mencionado.

sábado, 26 de junho de 2010

Se à terra pertencia

Escritores, jornalistas, políticos, amigos e leitores de José Saramago ontem, dia 26 de junho, realizaram o que para mim foi a homenagem mais bonita ao escritor. A Casa Fernando Pessoa, dirigida pela escritora Inês Pedrosa, fez uma Maratona de leitura da obra "O Ano da Morte de Ricardo Reis", que teve início ao meio dia em ponto e tinha previsão de terminar às 2 da madrugada. Não pude acompanhar até o fim para saber, mas quando saí às 14 horas ainda estavam na página 60. A obra tem 582 páginas no total.

A leitura foi aberta pela esposa de Saramago, Pilar del Rio, que iniciou com a versão em espanhol. Após, as pessoas foram se alternando e o próprio público, que trouxe seu livro de casa ia se inscrevendo para ler. As duas horas que permaneci foram emocionantes. Homegear um escritor com as palavras escritas por ele é o que de mais doce pode haver. Me lembrou a imagem das pessoas levando o livro ao velório dele na Câmara Municipal de Lisboa e os impunhando, como se faria com velas, em frente ao caixão. Saramago não acreditava em velas, acreditava na força da mudança e suas palavras refletiam isso.

O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, que leu muito bem seu páragrafo, anunciou que as cinzas do escritor serão colocadas em frente a Casa dos Bicos, sede da Fundação José Saramago. Ficarão junto a uma oliveira centenária, que será trazida de sua cidade natal Azinhaga, no Ribatejo, e a uma pedra de Pêro Pinheiro (usada na construção do convento) em que estará gravada uma frase do livro "Memorial do Convento": “Mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia”.


A Casa Fernando Pessoa já tinha feito uma maratona de leitura antes, foi da obra "As Memórias Póstumas de Brás Cubas" em homenagem ao centenário do escritor brasileiro Machado de Assis, em 2008. Ouvir a obra de Saramago em várias vozes, entonações e tons (sua neta não pôde conter o choro ao ler seu parágrafo) me fez sentir mais saudade das obras que não serão escritas. Perdemos música

sexta-feira, 18 de junho de 2010

José Saramago foi ao encontro do nada

O escritor José Saramago era conhecido por seu profundo e marcante ateísmo. Me pergunto aonde ele acreditava que iria após deixar seu corpo terreno. Provavelmente, ao nada, como todo bom ateu. então, hoje, Saramago foi ao encontro do nada que lhe esperava. E aqui na terra ficamos a lamentar a imensa perda. Ele deixa-nos 20 ou 30 páginas do que seria um novo romance e uma intensa obra disponível.
Conheci o escritor no lançamento do livro Caim, em outubro do ano passado. Ironicamente, foi o livro do autor que eu menos gostei. Me cansava um pouco essa briga do escritor com Deus. Eu sempre acreditei que Saramago era um ateu mal resolvido, porque os bem resolvidos mesmo não estão nem aí para Deus, já Saramago escrevia com raiva, como uma afronta ao Deus. Achei engraçado ir lendo o livro e sentindo o clima de briga.

Após tirar fotos e ter livros autografados, lembro de termos dito que largar tudo e vir parar em Portugal já tinha valido a pena ali. Realizando o sonho de conhecer o escritor que tanto nos embalara durante a vida. Agora, fico ainda mais agradecida de ter tido a oportunidade de conhecer em vida o escritor. Fica aqui nosso lamento. Portugal está de luto oficial por dois dias e até domingo José Saramago será velado na Câmara Municipal de Lisboa. Não iremos lá, vou guardar as imagens dele que tive em Penafiel.

E para lembrar desse encontro, os links dos dois posts sobre nosso encontro com o Nobel:
http://pjegena.blogspot.com/2009/11/nos-e-o-nobel-parte-1.html
http://pjegena.blogspot.com/2009/11/nos-e-o-nobel-parte-2.html

Para que nunca leu Saramago, meu preferido é Ensaio sobre a Cegueira mas também recomendo muito As Intermitências da Morte, O Homem Duplicado e, principalmente, Todos os nomes. O ano da morte de Ricardo Reis também merece uma longa e carinhosa leitura.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Tom Clancy reúne seus personagens em um só livro

Do site Omelete:


Tom Clancy anunciou para dezembro o lançamento do livro que vai reunir vários de seus personagens em uma única história de luta contra o terrorismo após o 11 de setembro. Dear or Alive coloca lado a lado Jack Ryan e John Clark, personagens de A Caçada ao Outubro Vermelho e A Soma de Todos os Medos, ao lado do filho de Ryan e também analista da CIA, Jack Ryan Jr., mais Ding Chavez e Mary Pat Foley.

A editora G.P. Putinam's Sons informou que a primeira tiragem do livro chegará às lojas no dia 7 dezembro com 1,75 milhão de cópias em capa dura nos Estados Unidos e lançamento simultâneo tanto da edição eletrônica como da edição britânica. A data marca o aniversário do ataque japonês a Pearl Harbor, o que deve dar um belo impulso no interesse público por mais uma batalha dos EUA contra uma nova ameaça mundial. Para quem prefere aguardar, a edição em brochura será lançada em 2011.

Em Dead or Alive, o grupo de agentes está na caça ao "Emir", um líder terrorista responsável por uma sequência de ataques ao Ocidente. A história é trabalho de Clancy com seu colaborador habitual Grant Blackwood, veterano da Marinha dos Estados Unidos e autor de uma série com o personagem Briggs Tanner.

Leia a matéria completa em http://www.omelete.com.br/cinema/tom-clancy-reune-seus-personagens-em-um-so-livro/

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Chegou a hora da estrela para Clarice Lispector

Matéria do jornal português Público: http://ipsilon.publico.pt/livros/texto.aspx?id=253732


Benjamin Moser passou cinco anos a investigar a biografia de Clarice Lispector. Da Ucrânica ao Brasil, passando pela Suíça e EUA, traçou a geografia da enigmática escritora de nome estrangeiro que mudou a literatura brasileira. "Why this World" foi um sucesso no Brasil, acompanhando o "boom" de publicações sobre Lispector. Chega a Portugal em Setembro

Quando Benjamin Moser, 33 anos, autor americano da primeira biografia em inglês sobre a escritora brasileira Clarice Lispector, ligou para a companhia KLM na madrugada do início do Festival Literário de Paraty de 2005, sabia que estava a cometer uma loucura. "'Tem um voo para São Paulo ainda hoje?' Nunca tinha feito uma coisa dessas. Comprei a passagem e às onze da manhã estava a embarcar", explicou Moser ao Ípsilon, num português com sotaque brasileiro nordestino, numa entrevista telefónica a partir da sua casa no Utrecht, na Holanda.
O impulso foi desencadeado quando, no seu jardim, contava a um amigo quem era aquela figura, Clarice Lispector, que o "tinha pegado, como muito poucas coisas na vida", era ainda estudante na Brown University, EUA. "Vivia com isso na cabeça: um dia quero fazer algo com ela, trazê-la, explicá-la para o mundo. Mas também queria entendê-la eu próprio", explica. Naquele Julho, o Festival de Paraty homenageava Clarice e o amigo perguntou-lhe: "O que está fazendo aqui, na Holanda? Você tem é que estar lá, com todos os especialistas. Nunca vai haver tanta gente empolgada assim."
Foram cinco anos de pesquisa para publicar "Why This World", biografia de 400 páginas que saiu em 2009 nos EUA (Oxford University Press). Após a tradução brasileira, a Civilização vai publicar a edição portuguesa em Setembro. A biografia era a melhor maneira de dar a ver "Clarice como uma coisa toda e não um pedaço: você lê os livros dela, lê a crítica, mas é sempre um lado", diz Moser.
Não foi fácil compor o puzzle da enigmática escritora de nome estrangeiro - Lispector -, uma das maiores da língua portuguesa do século XX. Moser começa a biografia com a visita de Clarice ao Egipto e com uma carta sua sobre a esfinge: "Não a decifrei. Mas ela também não me decifrou." O mito vive aí, nessa bela figura esfíngica que "veio de um mistério" (escreveu Carlos Drummond de Andrade). Ela era "estrangeira na terra", e essa condição nunca a largou - o nome estranho, o sotaque esquisito, a linguagem fragmentada, inovadora, difícil.


Veja a matéria completa em http://ipsilon.publico.pt/livros/texto.aspx?id=253732

sábado, 27 de março de 2010

Autoridades russas proíbem “Mein Kampf” de Hitler - E proibir resolve?

Do blog Da Rússia, de José Milhazes:

http://darussia.blogspot.com/2010/03/autoridades-russas-proibem-mein-kampf.html

Autoridades russas proíbem “Mein Kampf” de Hitler


A Procuradoria-Geral da Rússia considerou o livro “A Minha Luta” de Adolfo Hitler “literatura extremista” e proibiu a sua publicação e difusão no país.

“A obra do dirigente do Partido Nacional Socialista Operário da Alemanha, principal criminoso de guerra fascista alemão será incluída no Índex Federal de obras extremistas”, comunicou a Procuradoria.

O texto da principal obra de Adolfo Hitler em russo circula livremente na Internet. O livro não está exposto nas livrarias e bancas , mas, em algumas, é vendido de forma semi-legal.

A Procuradoria da Bachkíria, república da Federação da Rússia, inspecionou o cumprimento da legislação que regulamenta o combate ao extremismo, tendo detetado a “difusão livre” da obra Mein Kampf. Um tribunal da mesma república concordou com essa conclusão e considerou o livro “extremista”.

Segundo a Procuradoria-Geral da Rússia, em conformidade com a Lei de Combate ao Extremismo, “as obras de dirigentes do Partido Nacional Socialista Operário da Alemanha são automaticamente consideradas extremistas e não exigem argumentação suplementar, nem realização de inspeções”.

O jornal eletrónico Newsru.com assinala que as autoridades russas necessitaram de 85 anos para compreender que o livro, como constatou a Procuradoria-Geral da Rússia, “contém a exposição das ideias de Hitler que justificam a discriminação e o extermínio de pessoas das chamadas raças não-arianas”.

O livro “Mein Kamft” foi pela primeira vez publicado em alemão em 1925, transformando-se numa espécie de “bíblia do nazismo”.

domingo, 10 de janeiro de 2010

17 e-books em português de Paulo Coelho disponíveis na Amazon

Do jornal O Público:

Dezassete dos livros do escritor brasileiro Paulo Coelho estão agora disponíveis em língua portuguesa na loja do Kindle, da Amazon.

É a primeira vez que estes livros, entre os quais “O Alquimista”, são editados em versão digital na sua língua original. Esta notícia já tinha sido dada pela revista “Veja” e hoje a Amazon confirmou-o em comunicado.

Estes livros estarão à venda na loja do Kindle internacional durante os próximos seis meses.

“A grande oportunidade que o Kindle oferece a um autor é a possibilidade de permitir aos seus leitores, que não estão no seu país a ter acesso a livros na língua materna”, disse Paulo Coelho. “Por isso é com grande alegria que eu vejo agora os meus livros em português que até agora só se encontravam em algumas livrarias especializadas, disponíveis a apenas um clique de todos os meus leitores em português espalhados pelo mundo.”

http://www.publico.clix.pt/Tecnologia/17-ebooks-em-portugues-de-paulo-coelho-disponiveis-na-amazon_1416935