quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Random House ganha na Justiça direito de e-books

A era dos e-books trouxe muitas inovação e, como em todo surgimento de novas tecnologias, problemas legais. A legislação não é clara sobre quem tem o direito de venda de livros pré-era digital. Alguns autores entenderam que o direito era deles para vender a quem quisessem. As editoras donas do direito de vendas em papel partiram para a briga. O caso mais conturbado acabou de terminar, e as editoras ganharam de lavada a primeira batalha.

O agente literário Andrew Wylie, da Odyssey Editions, tinha anunciado em julho deste ano ter o direito de venda online de 20 livros cujos direitos em papel pertenciam a outras editoras norte-americanas. A Random House sozinha era dona de 13 deles. A editora entrou na Justiça que deu razão a ela. A Odyssey agora só possui sete autores em catálogo, entre eles Jorge Luís Borges.

E agora as editoras correm para atualizar os contratos com os autores e incluir o direito de vendas dos e-books, considerado novo filão que salvará o mercado. Enquando um leitor digital custar 800 reais, acho que o brasileiro não vai entrar nessa onda.

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